Ao longo dos tempos a sociedade tornou-se o veículo célere das informações deturpadas, dos rumores que se criam, dos golpes “sujos e baixos”, do vale tudo, da manipulação.
Os políticos são prova disso. Iludem a consciência dos seus cidadãos, no intuito de legitimar actos e conquistar os “espaços mediáticos”.
A criação de pseudo-eventos, por exemplo, tem vindo a adquirir uma importância significativa. As estratégias e planeamentos de campanhas são entregues a especialistas, provocando o que muitos chamam profissionalização da actividade política.
Neste meu trabalho falarei da prevalência da imagem dos líderes políticos sobre o conteúdo das suas mensagens, da sobreposição das características da imagem sobre a experiência e capacidade política demonstrada. Falarei de sondagens políticas que adquirem, assim, um papel estratégico.
Encomendadas por partidos políticos (a que se juntam as técnicas de focus group) com vista a proporcionar ao candidato no chamado “mercado político” e a orientar a própria campanha, como objecto privilegiado dos próprios órgãos de comunicação social.
Com o objectivo de fazer um relatório para a cadeira de Estratégias da Comunicação, leccionada pelo Dr. João Paulo Meneses, jornalista da TSF, e docente do ISLA Gaia, partilho algumas linhas de raciocínio sobre os enganos gerados no seio dos corredores de campanhas políticas e ampliados pelos órgãos de comunicação social, bem como aos escândalos que envolveram a Administração Bush. Mergulho ainda pelo fascinante mundo de bastidores da Casa Branca onde há o hábito de impor agendas e ditar o fim dos sonhos e comento as constantes crises que lá aconteceram e geraram tensões.
O trabalho tem a seguinte Estrutura:
Capítulo I – Comunicação de Crise
· Entender a Crise como uma oportunidade e não como uma desgraça
· Para manipular eficazmente as pessoas é necessário fazer-lhes crer que ninguém as manipula
· Avizinha-se uma crise. A dúvida é esperar pelos resultados ou dizer já? Como reagir quando a crise se instala? Com verdade, com sinceridade, com transparência, com disponibilidade?
· A imprensa tanto pode eleger como destruir um candidato (um aligeirar ao sound bite)
· As tensas relações entre políticos e agências
Capítulo II – Marketing Político vs Marketing Eleitoral
· Em Portugal pratica-se Marketing Político?
· Manipulação Política
· Exemplos de Manipulação Política
· A mentira como instrumento de Marketing Político
Capítulo III – Campanha Negativa
· Campanhas Eleitorais Negativas
· Na posição de um dono de uma agência de comunicação
Capítulo IV – Técnicas
· A Sondagem
· Focus Group – Origem
· Focus Group - Instrumento de Investigação
· Spinning da Informação
· Spin doctor
Capítulo V - O Triângulo Amoroso – Assessores, Jornalistas e Protagonistas
· Como se podem abafar más notícias? Dando algo em troca? As relações dos assessores de imprensa com os jornalistas põe a questão da Ética no seu limite?
· As convicções de um assessor e os interesses do protagonista
· A relação de intimidade entre Assessor e Jornalista
· A importância crescente de um assessor de imprensa
Capítulo VI – Vida dupla
· Boris VS Manobras na Casa Branca
Conclusão
1 comentário:
Sandra,
«falarei da prevalência da imagem dos líderes políticos sobre o conteúdo das suas mensagens, da sobreposição das características da imagem sobre a experiência e capacidade política demonstrada. Falarei de sondagens políticas que adquirem, assim, um papel estratégico.». E do tópico central, que era o objectivo? O seu trabalho ressente-se disso. releia-o por favor e veja até que ponto responde à questão dos politicos gostarem ou não da comunicação de crise?
Aborda diversas matérias que não têm relação directa com o tópico (a assessoria), fala de spin doctors e de campanhas negativas, mas não me consegue responder objectivamente a isto: numa linha, os políticos usam/recorrem à comunicação de crise quando têm uma crise? ou optam por outras alternativas?
Positivo o seu trabalho de investigação e os links que inclui; quanto à apresentação, deveria ter aproveitado o indice para colocar os hiperlinks e abrir com esse indice, para uma melhor interacção com o texto/trabalho
Enviar um comentário